A Metamorfose de Franz Kafka

"Quando Gregor Samsa despertou, certa manhã, de um sonho agitado viu que se transformara, durante o sono, numa espécie monstruosa de insecto."

É deste modo que Kafka inicia a história de Gregor Samsa, um caixeiro-viajante "obrigado" que deixou de ter vida própria para suportar financeiramente todas as despesas de casa.

Numa manhã, ao acordar para o trabalho, Gregor vê que se transformou num inseto horrível com um "dorso duro e inúmeras patas". A princípio, as suas preocupações passam por pensamentos práticos relacionados com a sua metamorfose.

Depois, as preocupações passam para um estado mais psicológico e até mesmo sentimental. Gregor sente-se magoado pela repulsa dos pais perante a sua metamorfose. Apenas a irmã se digna a levar-lhe a alimentação, mas mesmo assim a repulsa e o medo também começam a se manifestar. A metamorfose de Gregor vai além da modificação física. É sobretudo uma alteração de comportamentos, atitudes, sentimentos e opiniões.

Gregor passa a analisar as coisas que o rodeiam com muito mais atenção. Outra metamorfose ocorre no seio familiar: o pai volta a trabalhar, a irmã (Grete) também arranja um emprego e passam a alugar quartos na própria casa onde habitam. As atitudes dos pais perante o filho retratam ao leitor a idéia que este era apenas o "sustento" da casa. A metamorfose de Kafka não conta apenas a história de um homem que se transformou num inseto. É sobretudo uma história de alerta à sociedade e aos comportamentos humanos. Nesta história, Kafka presenteia-nos com a sua escrita sui generis, retratando o desespero do homem perante o absurdo do mundo.

Interessante perceber que em nenhum momento da obra Gregor se dá conta realmente que se transformou num inseto. Apenas observa seus novos membros, órgãos e hábitos, mas com o tempo se acomoda na nova condição sem realmente entender no que se tornara.



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Desafio e Conceito

Desafio: Andas agora pelo mundo. Onde andas e o que vês?

Conceito:
Eu simplesmente vou fazer uma viagem pela minha mente, aí percorro vários sítios, como a parte da imaginação e criatividade e percorro também as memórias e pensamentos do passado.
Eu pensava que conhecia a minha mente, mas estava enganado, afinal foi um lugar onde aprendi e revi situações e pessoas.
Enquanto percorro a minha imaginação encontro pessoas, mas não pessoas normais, onde só vejo o seu exterior, encontro sim pessoas que tem o seu interior tão á mostra como o seu exterior, algo magnífico mas também assustador, pois conseguimos ver os lados obscuros das pessoas, o que nos faz ver o mundo e ter pensamentos diferentes em relação a esses seres.
Aqui na minha imaginação também descubro medos que nunca vivi, mas sei que se os viver, vou ter medos e receios.
Encontro meu modo de ver o mundo, as pessoas e os seus sentimentos algo que não conhecia.
Aí nesse lugar surpreendente da minha mente, aprendi muito. Aprendi principalmente a não julgar as pessoas mas sim tentar perceber o seu interior.
Quando cheguei ao lugar onde se situavam as memórias, tive medo de percorrer esse caminho, pois era um sitio onde revia imagens e situações marcantes pelo lado negativo do meu passado.
Isso é importante pois faz-nos crescer como pessoas e faz também crescer o pensamento, mas não foi tudo mau pois vi sítios e vivi novamente situações que não me lembrava.
Voltei a viver o meu passado com outra forma de pensar o que mudou totalmente esses acontecimentos.
Nas memórias encontro não só as pessoas que conheci e que convivi, como também encontro os afectos que partilhei com essas pessoas e revivo os mesmos sentimentos que vivi anteriormente com essas pessoas.
Volto a viver as paixões e raivas que tive em relação a algumas pessoas.

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